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HÁ BONS EXEMPLOS
Há bons exemplos
2014-03-05
Há bons exemplos

União faz a força

A meta de 20% de redução de emissões até 2020 em relação a 1990 vai ser aparentemente cumprida pela União Europeia (EU). Em 2012, a redução já ia em 18% e poderá chegar aos 24% no prazo final. A maioria dos estados-membros está no bom caminho quanto às suas metas individuais de redução de emissões. Portugal, por exemplo, já reduziu as suas emissões em 10%. Outra boa notícia: no total da energia consumida na UE, 13% vem de fontes renováveis, como o vento, o sol, a água ou a biomassa. A Agência Europeia do Ambiente estima que a meta de 20% até 2020 é tangível. Portugal está bem encaminhado para a sua meta de 31% de renováveis até 2020. Em 2011, estava nos 25%.

 

Proactividade empresarial

A Nike reduziu a sua pegada de carbono em 80% desde 1999 e usa energia geotérmica; a Unilever comprometeu-se a reduzir para metade as emissões de gases gerados pelos seus produtos até 2020; a Dell prometeu diminuir as suas emissões totais de produção em 40% até ao final de 2015 e a apenas dois anos desse prazo já reduziu 38%; a Nestlé pretende ganhos em termos de eficiência energética de 25% até 2015 comparado com 2005 e conduz projectos de investigação sobre adaptações às alterações climáticas nas áreas da produção de café, cacau e lacticínios, com o objectivo de preparar e formar os seus fornecedores… Estes são apenas alguns exemplos de uma nova consciência empresarial.

 

 

Protagonismo dos cidadãos

O português Tiago Domingos, director da Terraprima, é o rosto do projecto vencedor do concurso europeu Um mundo que me agrada.

Pastagens Semeadas Biodiversas foi considerada a melhor solução contra as alterações climáticas. Uma ideia inovadora para a redução das emissões de dióxido de carbono, erosão dos solos e riscos de incêndios florestais, aumentando ao mesmo tempo a produtividade das pastagens. “Este projecto é o exemplo perfeito de como uma solução prática contra as alterações climáticas pode também poupar dinheiro, criar emprego e gerar crescimento”, reconheceu a comissária europeia para a Acção Climática, Connie Hedegaard.

 

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